Obliterações da Companhia de Moçambique (1892-1942) Estudo de Marcofilia Paulo Sequeira 1. Obliterações da Companhia de Moçambique Pensei que seria um desafio interessante compilar um catálogo de obliterações da Companhia de Moçambique, pois apesar de existirem alguns artigos publicados sobre o assunto, não existe uma orientação esclarecedora para o coleccionador de Marcofilia. Espero que este trabalho, possa ser mais uma ajuda para todos os interessados neste assunto. No entanto ainda haverá novos tipos e localidades para acrescentar, pois a Marcofilia é uma constante descoberta filatélica. O estudo está orientado cronologicamente desde 1892 até 1942 reproduzindo o tipo de carimbo com indicação das estações que o utilizaram. A “Representação Gráfica do Carimbo” difere da batida e por vezes é ligeiramente diferente do original devido à dificuldade de reprodução. Outras vezes o aspecto da utilização de um carimbo no início e no fim da sua vida é muito diferente, o que dificulta a sua representação. No entanto exibe as características essenciais que permitem identificar o tipo de carimbo. 2. Origem da Companhia de Moçambique “Conferência de Berlim (1884) A Conferência de Berlim, realizada em 1884, em que participaram, para além da Alemanha (anfitriã), Áustria-Hungria, Bélgica, Dinamarca, Estados Unidos, França, Espanha, Inglaterra, Itália, Países Baixos, Portugal, Noruega e Turquia, definiu a ocupação militar, administrativa, económica e a delineação de fronteiras de territórios controlados pelas potências coloniais, com vista a evitarem-se futuros conflitos armados, entre as diversas potências concorrentes. O atraso económico de Portugal, no século XIX, não lhe permitia realizar o seu projecto colonial à revelia das potências expansionistas mais desenvolvidas, pois os seus recursos financeiros domésticos eram exíguos para as próprias necessidades internas. Companhias Majestáticas O aluguer rendoso da soberania e de poderes, foi a solução encontrada por Portugal para suprir as insuficiências financeiras de que padecia, facilitando-lhe a ocupação militar que teria de realizar e permitindo a instalação do aparelho Administrativo que lhe competia fazer, com vista a ocupar efectivamente, as fronteiras coloniais estabelecidas na Conferência de Berlim e afastar a pressão exercidas pelas outras potências coloniais interessadas em partes do território das colónias portuguesas, nomeadamente os ingleses e os alemães. As “Companhias” de colonização, foram largamente utilizadas por quase todas as potências coloniais, para quem transferiam poderes públicos ou soberania, nomeadamente a administração civil e judiciária, a cobrança de impostos, a realização de obras públicas etc... A acção das ‘’Companhias’’ era mais rápida, audaz e flexível do que a dos governos porque usavam processos mais expeditos e sumários no exercício da administração e do policiamento. A primeira ‘’sociedade’’ (1878) a quem foram feitas concessões em Moçambique, na região do rio Zambézia, foi a ‘’Societé des Fundateurs de la Companie du Zambeze’’, organizada pelo oficial do exército português, Joaquim Carlos Paiva de Andrade, que explorou as minas de carvão de Tete, falidas em 1883. Assente na reestruturação das organizações sucessivamente criadas pelo referido militar português, para além da ‘’Companhia de Ophir’’, que beneficiou em 1884 da concessão de exploração exclusiva das minas de Manica e Quiteve, e congregando novos financeiros, formou-se em 1888 a “Primeira Companhia de Moçambique”, a quem um decreto do reino de Portugal datado de 11 de Fevereiro de 1891, conferiu poderes majestáticos para administrar e explorar uma área de 134.822 km quadrados, limitada pelo paralelo 22 a Sul, pelo Zimbabwe a Oeste, pelo rio Zambeze a Norte e Noroeste e pelo Oceano Índico a Leste. A referida área, compreende as províncias de Sofala e Manica, território entre os rios Save e Zambeze. O Governo português, exigiu o direito de receber 10% dos dividendos distribuídos e 7,5% dos lucros líquidos totais e a garantia de recuperação do território pelo Estado, uma vez expirado o prazo do contrato em 1942. Em contrapartida, a Companhia beneficiava dos seguintes direitos: 1. - monópolio do comércio; 2. - direito de colectar impostos e taxas; 3. - direito de construir e explorar pontes e vias de comunicação; 4. - privilégio de emitir moeda e selos; 5. - monopólio da actividade bancária e postal; 6. - direito de transferir terras para pessoas individuais e colectivas. O Governo português, impunha igualmente, que o corpo administrativo fosse de maioria portuguesa e exigia o privilégio de ractificar as leis e regulamentos a serem aplicados no território sob jurisdição da Companhia.” 3. Catálogo de obliterações postais 1892 ? CMC01 “ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS / DA / COMP.ª DE MOÇAMBIQUE” em semi-círculo ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS DA Cª DE MOÇAMBIQUE | ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS DA Cª DE MOÇAMBIQUE, azul |
1892 CMC02 Duplo circular datado, “CORREIO” em cima BEIRA | MOSSORIZE | SENA, violeta | BEIRA (letras quadradas) | MOSSORIZE, verde/azul
| SOFALA, azul | BEIRA, azul (letras quadradas) | MORIBANE | TAMBARA | BEIRA, violeta (letras quadradas) | MORIBANE, violeta | TAMBARA, azul | BUSI, violeta | SENA | TAMBARA, verde | CHILOANE, azul | SENA, azul | TAMBARA, violeta | DONDO, violeta | SENA, verde | | MACEQUECE, violeta (letras quadradas) | SENA (letras quadradas) | | 1894 CMC03 Duplo circular datado, “CORREIO DE” em cima, cantos da caixa em ângulo recto CHERINGOMA | FONTES VILLA | CHERINGOMA, violeta | FONTES VILLA, azul | CHIMOIO | GORONGOSA | CHIMOIO, azul | SAVE, azul | 1895 CMC04 Duplo circular datado, “COMPANHIA DE MOÇAMBIQUE” em cima BEIRA | GOVURO, violeta | MACEQUECE, violeta | BEIRA, azul | LACERDONIA | MANICA, violeta | BEIRA, violeta | LACERDONIA, azul | MOSSURIZE, azul | BEIRA (“DE” ) | LACERDONIA, vermelho | MOSSURIZE, verde | BUSI | LACERDONIA, violeta | SENA | BUSI, violeta | NEVES FERREIRA | SENA, azul | CHILOANE | NEVES FERREIRA, verde | SENA, violeta | CHIMBUÉ, vermelho | NEVES FERREIRA, violeta | SENA, vermelho | CHIMBUÉ, violeta | MACEQUECE | SOFALA | GOVURO, azul | MACEQUECE, azul | SOFALA, azul |
1898 CMC05 Duplo circular datado, “ADMINISTRAÇÃO ...” à volta ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS DA Cª DE MOÇAMBIQUE, azul | ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS DA Cª DE MOÇAMBIQUE, roxo | ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS DA Cª DE MOÇAMBIQUE, verde | ADMINISTRAÇÃO DOS CORREIOS DA Cª DE MOÇAMBIQUE, violeta |
1900 CMC06 Duplo circular datado, “CORREIO DE” em cima, cantos da caixa datadora cortados CHIMOIO | CHIMOIO, azul
| CHIMOIO, violeta
| 1902 CMC07 Hexagonal datado, partes horizontais da caixa rectas ou pouco circulares BARTHOLOMEU DIAS | GORONGOZA | MARROMEU, violeta | BARTHOLOMEU DIAS, azul | GORONGOZA, azul | MOCOQUE | BARTHOLOMEU DIAS, violeta | GORONGOZA, verde | MOCOQUE, violeta | BEIRA | GORONGOZA, violeta | NOVA LUZITANIA | BEIRA, azul | JOFANE, violeta c/ traços horizontais | NOVA LUZITANIA, violeta | BEIRA, verde | MACEQUECE | NOVA SOFALA | BEIRA, violeta | MACEQUECE, violeta | NOVA SOFALA, violeta | BEIRA, violeta, c/ traços horizontais
| MAMBONE | SENA | CHEMBA | MAMBONE, verde | SENA, violeta | CHILOANE, violeta | MAMBONE, violeta | | CHINGUNE | MARROMEU | |
1902 CMR08 Hexagonal datado “REGISTO/BEIRA”, palavras inscritas em triângulos BEIRA, azul | BEIRA, verde | BEIRA, violeta |
1906 CMA09 Hexagonal datado, “AMBULANCIA/BEIRA” com partes horizontais da caixa rectas Nota: existe com o bloco datador invertido 1907 CMR10 Hexagonal datado, “REGISTO/BEIRA” com partes horizontais da caixa rectas 1910 CMC11 Hexagonal datado, “CORREIO” em cima, ano com 4 dígitos BEIRA, violeta | MARROMEU, violeta | VILA MACHADO, violeta (letras baixas) | BEIRA, violeta | MASSANGENA, violeta | VILA PERY | CHEMBA, violeta | NOVA SOFALA, violeta | VILA PERY, violeta | INHARUCA, violeta | SPUNGABERA | VILLA FONTES, violeta (letras altas) | LACERDONIA, violeta | VILA FONTES | VILLA MACHADO, violeta (letras altas) | MANDIGOS | VILA FONTES, violeta | VILLA P. D’ANDRADA, violeta (letras altas) | MANDIGOS, violeta | VILA FONTES (letras baixas) | VILLA P. DE ANDRADA, violeta (letras baixas) | MARROMEU, azul | VILA FONTES, violeta (letras baixas) | V. P. D’ANDRADA |
1911 CMV12 Hexagonal datado, “VALES E ORDENS” em cima, ano com 4 dígitos Existem 2 subtipos deste carimbo com diferentes tamanhos da conjunção “E”, além de outras pequenas diferenças. A característica é a localização do traço do meio do “E”: no primeiro subtipo é visível a aproximação ao traço superior, enquanto que no segundo subtipo se encontra no meio do “E”. Os selos que se apresentam são os dois subtipos. 1912 CMA13 Hexagonal datado “AMBULANCIA” em cima, ano com 4 dígitos 1917 CMC14 Hexagonal datado “CORREIO” em cima, partes laterais da caixa ovais nítidas BEIRA | MARROMEU, vermelho | BEIRA, violeta | MARROMEU, violeta/castanho | CHEMBA | TAMBARA, violeta | INHAMINGA | VILLA / PAIVA D’ANDRADA | INHAMINGA, violeta | VILLA / PAIVA D’ANDRADA, azul | MACEQUECE | VILLA / PAIVA D’ANDRADA, violeta | MARROMEU | |
1919 CMR15 Hexagonal datado, “REGISTO/BEIRA”, partes laterais da caixa ovais 1926 CMR16 Hexagonal datado, “REGISTO/BEIRA” com partes laterais da caixa ovais, difere do tipo anterior nas curvas menos acentuadas da caixa.
1923 CMC17 Hexagonal datado, “CORREIO” em cima, partes laterais da caixa redondas BARTHOLOMEU DIAS | ESPUNGABERA | BARTHOLOMEU DIAS, violeta | MACEQUECE, vermelho | CHIRAMBA (necessita confirmação) | VILA PERY |
1924 CMA18 Hexagonal datado, “AMBULANCIA” em cima, partes laterais da caixa redondas BEIRA-UMTALI | BEIRA-UMTALI, vermelho | BEIRA-UMTALI, violeta |
1925 CMV19 Hexagonal datado, “VALES E ORDENS” em cima, partes laterais da caixa redonda 1927 CMC20 Hexagonal datado, “CORREIO” em cima, partes laterais da caixa redondas 1931 CMV21 Hexagonal datado, “VALES E ORDENS” em cima, curvas suaves 1924 CMA22 Circular datado, “AMBULANCIA” em baixo BEIRA-UMTALI | BEIRA-UMTALI, violeta |
1926 CMC23 Circular datado, “CORREIO” em cima, letras pequenas BEIRA | LACERDONIA | CHINGUNE | VILA MACHADO | 1929 CMP24 Hexagonal datado, “PORTEADA” em cima, laterais da caixa rectas 1931 CMR25 Hexagonal datado, “REGISTO” em cima, laterais da caixa rectas 1930 CME26 Hexagonal datado, “ENCOMENDA POSTAL” em cima 1931 CME27 Hexagonal datado, “ENCOMENDAS POSTAIS” em cima 1931 CMD28 Hexagonal datado, “VALOR DECLARADO” em cima 1931 CMC29 Circular datado, “CORREIO” em cima BANDULA | LACERDONIA (letras altas) | SENA | BARTOLOMEU DIAS | MACOVANE | SOFALA | BEIRA | MAMBONE | SPUNGABERA | CHEMBA | MARROMEU | SPUNGABERA, violeta | CHINGUNE | MOCOQUE | VILA / PAIVA D’ANDRADA | CHINGUNE, violeta | MURRAÇA | VILA FONTES | DONDO | NOVA LUZITANIA | VILA PERY | GONDOLA | NOVA LUZITANIA, azul | | INHARUCA (Gare) | NOVA LUZITANIA, violeta | |
1931 CMA30 Circular datado, “AMBULANCIA” em cima BEIRA-UMTALI I | BEIRA-UMTALI II |
1932 CMP31 Circular datado, “DISTRIBUIÇÃO” em cima 1936 CMP32 Circular datado, “POSTA RESTANTE” em cima Anterior a 1935 CMT33 Numerador com 5 algarismos castanho | preto azulado
| violeta |
1935 CMT34 Hexagonal datado, “COMPANHIA DE MOÇAMBIQUE / SERVIÇO TELEGRÁFICO / CENTRAL BEIRA” CENTRAL BEIRA | CENTRAL BEIRA, azul |
1935 CMT35 Duplo circular datado, “COMPANHIA DE MOÇAMBIQUE” RÁDIO VILA PAIVA | RÁDIO VILA PERY, ??? | RÁDIO ???, violeta |
1935 CMR36 Hexagonal datado com hora, “REGISTO” em cima, laterais da caixa rectas 1938 CMV37 Hexagonal datado com hora, “VALES E ORDENS” em cima, laterais da caixa rectas 1938 CMC38 Circular datado, “CORREIOS E TELEGRAFOS” em cima MAMBONE | NOVA LUZITANIA, violeta | VILA PERY
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1938 CMC39 Hexagonal datado, “CORREIO AÉREO” em cima 1938 CMR40 Hexagonal datado, “CORREIO AÉREO / REGISTOS” em cima 1942 CMC41 Duplo circular datado, “CORREIOS E TELEGRAFOS” em cima VILA FONTES | NOVA LUZITANIA, violeta |
3.2. Obliterações mudas datadas CMU01 Oval datado com barra verticais CMU02 Hexagonal datado com estrias diagonais ou sem estrias devido à sujidade e ao desgaste (possivelmente seria um carimbo antigo limado)
3.3. Obliterações mudas Este tipo de obliteração é muito duvidoso, devendo ser na maior parte dos casos carimbos de favor para satisfazer as necessidades dos coleccionadores de selos usados. Podem ser falsos ou até estrangeiros. Aparecem também noutras colónias tipos semelhantes. CMU03 oval com 7 barras CMU04 6 barras a azul CMU05 barra grossa, possivelmente marca de barramento de correio aéreo 3.4. Obliterações por identificar Só se conhecem obliterações parciais, no entanto considero importante aparecerem neste estudo pois podem surgir os complementos das batidas o que permitirá a sua identificação. Carimbo de borracha de Sofala de origem desconhecida. Possível carimbo Administrativo da Companhia batido a preto e a violeta, com a Árvore das Patacas ao centro. Carimbo batido a violeta de 1933 com “...AL BEIRA” em baixo. Será um carimbo da CENTRAL BEIRA? 3.5. Obliterações falsas Os selos da Companhia de Moçambique, emissão dos Elefantes, foram alvo de falsificações diversas. Com elas também apareceram carimbos falsos que se apresentam a seguir. Hexagonal datado com 4 dígitos no Hexagonal datado com 2 dígitos no ano, BEIRA ladeado de estrelas. ano, BEIRA ladeado de estrelas. 3.6. Marcas postais não obliterantes Estas marcas que se apresentam aparecem como segundo carimbo no selo e não foram utilizadas como obliteração ou como inutilização de recurso. Além destas marcas também existem selos com marcas de “AR”, de registo , “REFUSÉ / RECUSADO”, “INCONNU / DESCONHECIDO” e outras em selos dos anos 20 dos quais não consegui obter exemplares. Apenas observei um selo com a marca “PAGO”. CORREIO / MARROMEU, violeta Utilização Fiscal Todos os exemplares observados tinham como obliteração o carimbo CMC04 “ADMINISTRAÇÃO ...”
Marca postal “PAGO” Marca postal de REFUGO 3.7. Marcas de empresas com função obliteradora
LUDW. DEUSS ... / CHINDE, violeta. Empresa de transporte fluvial no rio Zambeze ...CTORY LIMIT ..., azul SENA SUGAR FACTORY LIMITED ...BAY AGENCY ..., violeta 3.8. Obliterações de companhias ferroviárias Inglesas A exploração da rede ferrovária foi feita através de concessões a empresas de caminho de ferro criadas para o efeito, controladas por empresas ferroviárias de maior dimensão já instaladas na região Africana. Estes carimbos pertencem às empresas concessionárias da linha da Beira. Carimbos da linha Trans-Zambézia, que ligava Dondo a Murraça só são conhecidos em selos de Moçambique na emissão Império. CMF01 Beira Railway Cº, Ltd. / Umtali
1927 CMF02 Beira & Mashonaland & Rhodesian Railways / Gondola
1935 CMF03 Duplo circular com R. RLY LTD em cima (Rhodesian Railways Ltd.)
CMF04 Beira & Mashonaland & Rhodesian Railways / Macequece Station 3.9. Obliterações marítimas Portuguesas CMM01 PAQUETE / PAQUEBOT CMM03 PAQUEBOT / PAQUEBOY CMM02 PAQUEBOY CMM04 Carimbo com PAQUETE-PAQUEBOT inscrito num rectângulo com cantos arredondados PAQUETE-PAQUEBOT | PAQUETE-PAQUEBOT, vermelho
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3.10. Obliterações marítimas estrangeiras 1898 CMN01 Linhas Alemãs, circulares DEUTSCHE SEEPOST em cima OST-AFRIKANISCHE HAUPTLINIE (a, k, l) | OST-AFRIKANISCHE ZWEIGLINIE |
CMN02 Duplo circular MOMBASA / PAQUEBOT (Quénia)1898 CMN03 Linhas Egípcias, oval KHEDIVIAL MAIL LINE CMN04 Linhas Holandesas, rectangular datado * H. AFR. L. (Holland-Africa Lijn) em cima M.S. BOSCHFONTEIN, violeta | S.S. SHRINGFONTEIN, violeta |
1937 CMN05 Linhas Alemãs, duplo oval DEUTSCHE SCHIFFSPOST, DEUTSCHE AFRIKA-LINIEN HAMBURG-AFRIKA a - Adolph Woermann CMN06 Linear S.S. “PAKLIWA” a violeta 3.11. Obliterações estrangeiras de chegada CMX01 Circular UMTALI / RHODESIA CMX02 Circular SALISBURY / MASHONALAND CMX03 Circular ZANZIBAR 4. Lista das localidades com obliterações conhecidas (ortografias diferentes) BANDULA | DONDO | MAMBONE | SENA | BARTHOLOMEU DIAS | ESPUNGABERA | MANDIGOS | SOFALA | BARTOLOMEU DIAS | FONTES VILLA | MANICA | SPUNGABERA | BEIRA | GONDOLA | MARROMEU | TAMBARA | BUSI | GORONGOSA | MASSANGENA | VILA FONTES | CENTRAL BEIRA | GORONGOZA | MOCOQUE | VILA MACHADO | CHEMBA | GOVURO | MORIBANE | VILA PAIVA D’ANDRADA | CHERINGOMA | INHAMINGA | MOSSURIZE | VILA PERY | CHILOANE | INHARUCA | MURRAÇA | VILLA FONTES | CHIMBUÉ | INHARUCA (Gare) | NEVES FERREIRA | VILLA MACHADO | CHIMOIO | JOFANE | NOVA LUZITANIA | VILLA P. D’ANDRADA | CHINGUNE | LACERDONIA | NOVA SOFALA | VILLA P. DE ANDRADA | CHIRAMBA | MACEQUECE | SAVE | V. P. D’ANDRADA |
É possível que existam marcas das seguintes localidades: Chimanimani, Mavita, Machipanda, Sança entre outras. São referenciadas por terem estação postal, mas ainda desconhecidas obliterações sobre selos da Companhia de Moçambique. Em relação à marca de Chiramba, consta na lista dos carimbos do Museu Postal de Moçambique e ainda observei um postal máximo de favor, possivelmente do tipo CMC17. Apesar de parecer não ter sido usado na estação, não deixo de referir esta particularidade. 5. Considerações finais Finda a concessão em 1942 é normal aparecerem selos de Moçambique com os carimbos da Companhia, em especial com os tipos de carimbos mais recentes utilizados nos anos 40. Também aconteceu esporadicamente, a utilização de obliterações de Moçambique em selos da Companhia (por ex: Chinde, Coluna do Barué). 6. Agradecimentos Este estudo só foi possível graças à colaboração e disponibilidade total dos distintos amigos filatelistas: Joaquim Trindade, Guilherme Rodrigues, José Altino Pinto, Luís Frazão e Francisco Simões. Uns especialistas em Moçambique, outros em assuntos transversais às nossas colónias, deram a sua importante e inevitável contribuição num estudo desta natureza, com as suas peças e conhecimentos. Só me resta apresentar os meus agradecimentos a todos os envolvidos. 7. Bibliografia e fontes consultadas Site de internet “::STOP - O portal de referencia em Moçambique”, http://www.stop.co.mz/ “Marcofilia do Serviço Postal Ambulante de Portugal e Ultramar”, Guedes de Magalhães, NAFCP, 1986
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